sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Não, não, não, eu definitivamente não sei

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Lá de fora chuva bate, bate forte na janela.
Quase abafa o som do meu violão.
Mais se eu me concentrar e pensar em você
Ouço claramente bater meu coração

Bater forte, intenso, decidido,
Como quem diz que precisa, necessita e quer você.
Parece até que ele sabe o que é melhor pra mim,
Mais o fato é que ninguém sabe o que é certo fazer.

Correr, fugir, pular, gritar, espernear,
Tentar fazer com que entendam com palavras?
Ou agir e provar o que é real?
Não, não, não, eu definitivamente, não sei.

Só sei que eu sento na minha cama.
Penso em você, toco minhas notas nesse velho violão.
E sem querer minhas palavras saem,
Sem sentido, sem direção, sem um porque,
Mais isso me alivia, e isso basta.

Talvez coisas, gestos, formas, pessoas,
Talvez tudo isso tenha um sentido
Com certeza tem um fim, mais antes disso tem um sentido.
Mais não sou eu ou você que vamos encontrar,
Se for pra ser achado, o mundo inteiro vai saber.

Eu gosto de acreditar nas coisas do meu jeito
Da minha maneira idiota e incompreensiva
Pra mim só tem uma maneira de saber se fiz na terra tudo que era predestinado.
Eu estou vivo. Isso basta pra saber que ainda tenho muito a fazer.

Como fazer? Porque fazer? Eu vou fazer?
É Preciso? Necessário? Vital? Irrelevante?
Vale a pena? Não vale? Arrisco? Espero?
Não, não, não, eu definitivamente e novamente, não sei.

E talvez eu devesse ser mais frio
Mais me diga como?
Se quando estou com você fico mais quente que o sol,
Minhas mãos tremem e o chão some debaixo dos meus pés.

Incrível, não imaginava que minha malicia sumiria um dia.
E com certeza ela não morreu, mais fica impossível encontrá-la,
Quando olho em seus olhos convidativos,
Que parecem dizer o tempo todo, eu preciso de amor, mas não me ame.

Me diz como, como não se perder em você.
Um auxílio ou um conselho, qualquer coisa que me ajude a ser menos teu.

Todo mundo fala que eu to louco, que perdi o rumo.
Que já virou idiotice e eu estou cego de amor.
Mais é tão difícil entender que essa dor no fundo tem uma pontinha de prazer?
E que eu sinto alegria em sofrer, se em troca puder te ver sorrir.


Amar alguém é dar a esse alguém o poder de destruir você
E confiar que esse alguém jamais isso fará.
Eu confio, não sei se te amo, mas eu confio.
Tenho certeza do meu sentimento, mais não sei o nome dele.

Mesmo assim eu to seguindo.
Sofrendo, chorando, sorrindo e cantando.
Minha música é você, minha vida é você
Faço tudo, paro tudo, pra tua voz escutar.

E passe o tempo que for, haja o que houver.
Em paralelo com teu caminho eu vou andando
Esperando, esperando, não tenho muito mais que isso pra fazer.
Esperando você notar, que eu posso te fazer feliz.


E se uma chance eu receber, você não vai se arrepender.
Mais como provar isso?





Não, não, não, eu definitivamente não sei..

:* sz

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